segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Localizada em Campo Alegre, Unidade de Acolhimento Juvenil atende crianças e adolescentes com dependência química


Organizado como um local de recuperação, a Unidade de Acolhimento Juvenil localizada no Distrito Luziápolis, em Campo Alegre, é o primeiro espaço em Alagoas preparado para atender crianças e adolescentes com dependência química dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O serviço conta com o apoio técnico da Supervisão de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

A unidade recebe recursos do Ministério da Saúde e é administrada pela Secretaria de Saúde de Campo Alegre. “A Sesau tem a função de apoiar tecnicamente e fiscalizar o funcionamento correto da instituição”, explicou a assessora técnica da Supervisão de Atenção Psicossocial da Sesau, Rosa Augusta.

Ela destacou que a unidade atende crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, que recebem tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) dos municípios. “Os jovens contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Esses profissionais são capacitados pela Sesau e estão aptos a fornecer o apoio para a reinserção desses pacientes na vida social”, ressaltou a assessora.

Estrutura

O espaço tem capacidade para atender até dez usuários por vez. Rosa Augusta salientou que os jovens são matriculados em escolas. “Os pacientes não estão privados de liberdade, pois a função da unidade é garantir a reinserção desses jovens na sociedade”, explicou.

A assessora técnica da Sesau lembrou que as famílias de cada usuário também fazem parte do processo. “As famílias são contadas e preparadas para receber essas crianças”, destacou, ao acrescentar que, além de Campo Alegre, outras unidades estão em construção em Alagoas.

“Cidades como Maceió e Arapiraca estão em processo de construção de suas unidades, que em breve integrarão a Rede de Atenção Psicossocial. Esse processo irá assegurar ainda mais qualificação para o tratamento, acolhimento e reinserção desses pacientes”, evidenciou Rosa Augusta.




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